14° Salário INSS reprovado pelo teto de gastos? Sim, essa é uma realidade que infelizmente pode acontecer e temos que estar cientes disso. Com o fim do estado de emergência e o governo realizando cortes bilionários no orçamento (inclusive mais de 3 bilhões do MEC), temos que acender o sinal amarelo desta possível realidade.
14° Salário INSS reprovado pelo teto de gastos ?
No ano de 2020 quando iniciou o estado de calamidade pública, todos os gastos com benefícios sociais, foram retirados do teto de gastos, ou seja, o auxílio emergencial e muitos outros programas desenvolvidos pelo governo, não impactaram o teto. Após o ano de 2020, mais pagamentos foram realizados, mas o governo tornou mais rígida a aprovação de benefícios.
Com o fim do estado de emergência, podemos ouvir este argumento do governo, que não há espaço no orçamento para a aprovação do projeto, mas pode ter certeza que espaço tem e muito, caso o projeto seja barrado, é por puro interesse político.
É apenas ver como foram distribuídos bilhões em emendas secretas para deputados, e o exemplo do fundão eleitoral, que estava na casa de 1 bilhão de reais até a última eleição e foi para quase 5 bilhões de reais. Para um país que está quebrado e que acabou de sair do estado crítico de uma pandemia, encher o bolso dos políticos em ano de eleição é realmente a prioridade?
Pessoal, não podemos aceitar essa desculpa do governo. Vamos lutar até o fim pela aprovação do 14° salário INSS para aposentados e pensionistas.
Qual é a importância do teto de gastos
Vamos falar um pouco sobre o teto de gastos e a sua importância. O teto de gastos foi criado durante a gestão do ex-presidente Michel Temer. Muito questionado na época, o teto de gastos iria limitar os investimentos em educação e saúde, porém iria gerar uma segurança fiscal maior, e passar uma maior credibilidade do Brasil para o mundo, assim atraindo novos investidores e trazendo um grande otimismo para o nosso país.
Basicamente o teto de gastos prega o seguinte, você não pode gastar mais do que você arrecada, se olharmos para as nossas vidas e para as empresas, a regra é a mesma. Preciso ter uma boa saúde financeira e gastar menos do que arrecado, com o nosso país é a mesma coisa, não podemos gastar mais do que arrecadamos, caso contrário as dívidas vão ficar cada vez maiores, e teremos um risco de calote no futuro, o que gera insegurança para possíveis investidores em nosso país.
Para ficar mais claro ainda, você teria coragem de emprestar dinheiro para alguém que tem fama de caloteiro? Ou começar uma obra junto a uma empresa que você sabe que nunca concluiu nada, pois falta orçamento no final? Provavelmente as suas respostas serão não e não. Essa é a principal importância do teto de gastos para a boa manutenção na situação do país, mesmo que isso venha em confronto do 14° salário INSS, que falaremos mais detalhes a seguir.
Estado de emergência durante a pandemia
Durante a pandemia, foi decretado um estado de calamidade pública, isso quer dizer que o governo recebeu uma carta branca para ignorar o teto de gastos, dessa forma podendo gastar mais o que tem para conseguir manter as pessoas em casa, e aumentar a segurança durante o período mais crítico da pandemia.
O estado de calamidade pública foi encerrado, com isso o teto de gastos voltou a valer, mas ele não foi respeitado em diversos momento, pois o governo pagou auxílios ao longo de 2021 que ficaram fora do teto. Em teoria o governo estava dentro do orçamento, mas com um gasto bilionário que um dia terá que ser quitado.
Margem social pode ser aprovada em 2022? Confira aqui.