IR 2022: caiu na malha fina? Veja o que fazer. O quinto e último lote de restituições do imposto de renda de 2022 foi pago a 1.220.501 contribuintes, totalizando R$ 1,9 bilhão.
As consultas sobre o lote estão abertas a partir do dia 23. Já foram divulgadas também as consultas sobre os chamados lotes residuais de anos anteriores, ou seja, contribuintes que caíram nas rachaduras mas depois acertaram suas contas com o leão.
Os quatro primeiros itens foram pagos em 31 de maio, 30 de junho, 29 de julho e 31 de agosto a 17,3 milhões de contribuintes.
Os reembolsos são feitos diretamente na conta bancária especificada no extrato.
De acordo com as regras do imposto de renda, o valor da restituição é atualizado pela taxa Selic acumulada do mês seguinte ao prazo de devolução até o mês anterior ao pagamento mais 1% no mês do depósito.
O que fazer se o dinheiro não for depositado?
Caso o crédito não seja realizado (por exemplo, a conta informada foi desativada), os valores estarão disponíveis para reembolso por até um ano no Banco do Brasil.
Nesse caso, o contribuinte deverá remarcar o crédito dos valores por meio do Portal BB, acessando o endereço https://www.bb.com.br/irpf ou ligando para a Central de Relacionamento BB nos telefones 4004-0001 (maiúsculas ), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Como obter conselhos?
Quem não foi beneficiado nas parcelas anteriores pode consultar a restituição do Imposto de Renda e verificar se o dinheiro acabará entrando na conta. Existem duas maneiras de fazer isso, com o método usando o site do IRS sendo o mais fácil.
No site:
- Acesse o site da Receita Federal e clique em “Imposto de Renda”;
- Agora selecione a opção “Consultar reembolso” e depois “Iniciar”;
- Informe: CPF, ano, data de nascimento e confirme;
- O sistema informará a data do depósito do pagamento e se há algum valor a ser devolvido.
No aplicativo:
Acesse o aplicativo Meu Imposto de Renda e faça o login;
Selecione “Consultar Reembolso”;
O sistema informará a data em que o pagamento foi efetuado e se há algum valor a ser reembolsado.
Malha fina
Mais de 1 milhão de contribuintes caíram na teia multa do imposto de renda, segundo dados divulgados pela Receita Federal. De acordo com as autoridades fiscais, um total de 38.188.642 extratos foram entregues até setembro.
Durante a consulta, o contribuinte poderá saber se há questões não resolvidas que impeçam o pagamento da restituição, ou seja, se ele caiu na chamada “rede de multa”.
Dos reembolsos na rede, 811.782 declarações têm imposto reembolsável, o que representa 78,6% do valor total. Outras 198.541 devoluções (19,2% do total da malha) têm imposto devido, enquanto 21.956 têm saldo zero (2,1%).
Confira os principais motivos que trouxeram colaboradores para a Lion Network:
41,9% – Omissão de rendimentos (titulares declarados e dependentes);
28,6% – Deduções da base de cálculo (principal motivo da dedução: despesas médicas);
21,9% – divergências no valor do IRRF entre o que foi declarado pela fonte pagadora e o que foi declarado pela pessoa física (incluindo a falta de informação do destinatário e divergências entre os valores);
7,6% – Deduções do imposto devido, recebimento de rendimentos acumulados e desvios nas informações sobre o pagamento do carnê-leão e/ou imposto adicional.
Para saber se está na rede de multas, os contribuintes também podem acessar a “declaração de imposto de renda” no site da Receita Federal, na chamada e-CAC (Central Virtual de Atendimento).
Para acessar a declaração do IR, é necessário utilizar um código de acesso gerado no próprio site da Receita Federal, ou um certificado digital emitido por autoridade autorizada.
As restituições de declarações que apresentem inconsistência (em situação de malha) são liberadas somente após o cidadão corrigi-las ou após o contribuinte comprovar que sua reclamação está correta.
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