Como mudanças climáticas afetam a economia. A intensidade do aquecimento global pode causar sérios danos à produção agrícola, produzindo inflação de produtos alimentícios, como aconteceu com o aumento do preço do café devido à seca e geada que ocorreu em 2021.
A alta probabilidade de eventos climáticos extremos dificulta o planejamento dos campos com base nas previsões meteorológicas, reduzindo a produção agrícola e prejudicando as lavouras.
Eventos naturais locais podem causar efeitos econômicos negativos em todo o mundo, então o que acontece no Brasil prejudicará o poder aquisitivo das pessoas em outros países.
Como o planeta é um grande sistema interligado, de modo que o funcionamento da economia depende da manutenção do equilíbrio do clima, uma pequena mudança cria um efeito dominó com consequências negativas a curto, médio e longo prazo.
No caso do café, por exemplo, a geada ocorrida em julho de 2021 de um segundo golpe nos produtores depois que uma forte estiagem deixou os campos murchos no início de 2021, drenando os reservatórios de água necessários para irrigar o solo.
Efeito das mudanças climáticas no agronegócio.
Desde a era pré-industrial até o presente, houve um aumento de 1,1°C na temperatura média do planeta. De acordo com um estudo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) publicado em 9 de agosto de 2021, se não houver redução significativa na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, a temperatura da Terra poderá aumentar entre 1,5°C a 2°C. °C. no século 21. Os dados foram coletados e organizados pela primeira vez em 1950.
De acordo com um relatório da seguradora Swiss Re, se o aumento da temperatura do planeta for de 2ºC, a economia global poderá perder 10% do PIB em 2050. Se o aumento for de 2,6ºC, a queda seria de 14%; finalmente, se o aumento for de 3,2ºC, a perda econômica chegará a 18%.
Segundo o economista sênior do World Resource Institute (WRI) no Brasil, Rafael Barbieri, segundo o G1, 30% do desempenho da produção de alimentos é explicado pelo clima. Insumos, fertilizantes, genética e práticas agrícolas respondem por 70% da produção. Ou seja, a crise climática afeta a produtividade, independentemente dos investimentos feitos em tecnologia.
Além disso, a seca prolongada ameaça o crescimento das lavouras, a reposição de grãos como arroz e feijão, e a qualidade das pastagens diminui. Portanto, devido ao clima imprevisível, agricultores e pecuaristas têm dificuldade em planejar a produção, pois planejam as lavouras com base na estação climática.
Publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última terça-feira, 10 de agosto, o 11º Levantamento Safra de Grãos 2020/2021 estima que a produção de grãos do Brasil recuou 1,2%, passando de 260,8 milhões de toneladas para 254 milhões. Bananas, batatas, laranjas, limões, tomates e mangas são alguns dos produtos mais caros. Outros, como alface e grãos, serão de qualidade inferior por causa do clima. O milho será a cultura mais afetada, atingindo um total de 86,7 milhões de toneladas, o que significa uma queda na produção de 25,7%. O campo foi atingido pelas temperaturas mais baixas registradas em julho, as mais quentes desde 1994.
Para reduzir os danos causados pelo aquecimento global provocado pelo homem, é urgente tomar medidas para conter o aumento da temperatura. Nesse caso, deve-se seguir o Acordo de Paris, obrigação firmada entre 195 países durante a COP 21 em 2015, cujo principal objetivo é reduzir a emissão de gases de efeito estufa para combater a crise climática e manter a temperatura global abaixo de 2ºC.
“O problema climático está no topo das preocupações do mundo. Outros problemas estão de alguma forma ligados a ela, seja como resultado ou como causa. Precisamos mudar hábitos de consumo e processos produtivos, para garantir que não destruamos o meio ambiente e que as próximas gerações possam viver de forma saudável na terra”, explica Suely.
Se não houver esforço para reduzir o efeito estufa, ondas de calor extremas podem reduzir a produtividade humana e a produtividade das culturas. Furacões, tufões e tufões deixariam milhares de pessoas desabrigadas depois de destruir cidades. A seca e a geada podem reduzir as colheitas, dificultando ainda mais a difícil tarefa de alimentar muitas pessoas com insegurança alimentar.
Embora estejamos falando hipoteticamente, os desastres naturais estão se tornando mais frequentes. Há dois anos, Moçambique foi atingido pelo tufão Idai; A Austrália está enfrentando ondas de incêndios devastadores desde 2019; A Grécia também foi o local de grandes incêndios em 2021 e a Floresta Amazônica, o ar condicionado do mundo, vem passando por períodos prolongados de seca desde 2010.
Com toda a necessidade de reduzir os danos causados pelas mudanças climáticas, a fim de garantir a sustentabilidade do planeta, o aquecimento global, segundo o IPCC, já é irreversível e sem precedentes, portanto, os piores eventos são iminentes para serem inevitáveis, para serem irrefutável. influência sobre as mudanças climáticas.
Por outro lado, a redução dos gases de efeito estufa trará benefícios imediatos, melhorando a qualidade do ar que respiramos, mas ainda levará 30 anos para estabilizar a temperatura média do planeta. Não bastaria, por exemplo, conter o derretimento das geleiras, que eleva o nível do mar, inunda cidades, acidifica o pH do mar, prejudica o meio aquático e, por consequência, a pesca e a agricultura.
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