Farmacia Popular, afinal ninguém precisava dela. A vida dos brasileiros que dependem do programa Farmácia Popular do governo estará em risco a partir de 2023, pois grande parte da população não poderá comprar os medicamentos de que precisa. Isso porque o governo de Jair Bolsonaro (PL) quer reduzir os recursos públicos adicionais previstos para esse programa, criado pelo governo Lula em 2004, que impedirá que doentes e pobres recebam 13 tipos de medicamentos para doenças como diabetes, asma e hipertensão, entre outros.
O presidente propôs uma redução de 60% na aquisição de medicamentos e produtos da Farmácia Popular no orçamento da União de 2023. , glaucoma e assaduras.
O efeito imediato que podemos antever é que aqueles pacientes que hoje vão à Farmácia Popular vão começar a procurar as farmácias comunitárias municipais. Algumas pessoas podem parar de beber sim (remédio). E se essas pessoas piorarem o quadro dessas doenças crônicas, definitivamente sobrecarregarão o sistema de saúde a longo prazo com doenças mais graves e caras. Tanto para o SUS quanto para o setor privado.
O texto do Executivo não foi votado pelos parlamentares. Mas, se confirmado, o repasse desse programa deve passar dos atuais R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões no próximo ano.
Como começou a dissolução da Farmácia Popular.
São Paulo – A vida dos brasileiros que dependem do programa Farmácia Popular do governo estará em risco a partir de 2023, pois grande parte da população não poderá comprar os medicamentos de que necessita. Isso porque o governo de Jair Bolsonaro (PL) quer reduzir os recursos públicos adicionais previstos para esse programa, criado pelo governo Lula em 2004, que impedirá que doentes e pobres recebam 13 tipos de medicamentos para doenças como diabetes, asma e hipertensão, entre outros.
Conforme noticiado esta semana pelo jornal O Estado de S.Paulo, e confirmado em nova matéria ontem (15) no Jornal Nacional, o presidente apresentou proposta de redução de 60% dos serviços para compra de medicamentos e produtos na farmácia Popular na União de 2023. Na lista de medicamentos que serão afetados devido ao corte de bilhões, ainda constam medicamentos para osteoporose, rinite, mal de Parkinson, glaucoma e fraldas velhas.
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Segundo especialistas, a última ação de Bolsonaro contra grupos vulneráveis de brasileiros causará uma aceleração das mortes por falta de tratamento. Além disso, sobrecarregará o Sistema Único de Saúde (SUS) no médio e longo prazo.
“O efeito imediato que podemos antever é que os doentes que hoje vão à Farmácia Popular vão começar a procurar as farmácias comunitárias do concelho. Algumas pessoas podem parar de beber sim (remédio). E se essas pessoas piorarem o quadro dessas doenças crônicas, definitivamente sobrecarregarão o sistema de saúde a longo prazo com doenças mais graves e caras. Tanto do SUS quanto do setor privado”, alerta a farmacêutica e agente de saúde do SUS Dirce Cruz Marques.
O texto do Executivo não foi votado pelos parlamentares. Mas, se confirmado, o repasse desse programa deve passar dos atuais R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões no próximo ano.
A demolição da Farmácia Popular começou com Temer.
Criada no segundo ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Farmácia Popular reduz o impacto dos preços dos medicamentos no orçamento das famílias de baixa renda, ao fornecer produtos e medicamentos gratuitamente ou em até 90. % de descontos.
Bolsonaro fez a primeira tentativa de eliminar a Farmácia Popular. Não funcionou daquela vez, a direção da organização agora se propõe a suprimi-lo cortando seus recursos em 60%.
Orçamento secreto
A redução tem origem nos resultados da emenda constitucional do governo Temer, que estabeleceu o chamado “Teto de Despesas”. Desde então, a medida limitou o investimento público para os próximos 20 anos. O que afetará inclusive o orçamento de 2023 do Ministério da Saúde como um todo.
Isso porque a previsão de recursos para o próximo ano é de US$ 149,9 bilhões, mesmo abaixo do orçamento deste ano de US$ 150,5 bilhões. Além disso, ao reduzir os recursos da Farmácia Popular, o presidente Bolsonaro preferiu ceder parte dos bilhões de recursos do setor para serem incluídos no orçamento secreto. Como se sabe, o esquema paralelo bilionário discutido pelo governo federal para obter o apoio do “Centrão” no Congresso Nacional.
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