Salário mínimo em 2023: piso é reajustado e benefícios do INSS também
Com o orçamento do ano que vem aprovado na última quinta-feira (22), o salário mínimo em 2023 também deve aumentar o piso e o teto do INSS. Para isso, o texto aprovado pelo Congresso ainda precisa ser aprovado pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
No entanto, Bolsonaro pode vetar os trechos, inclusive o novo valor do salário mínimo. Nesse caso, o Congresso analisaria o veto no próximo mandato, no ano que vem.
Se o valor proposto no novo orçamento for sancionado e garantir o salário mínimo prometido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua campanha, outros benefícios associados ao salário mínimo, como aposentadoria e pensão do INSS, também aumentará.
E a aposentadoria com o novo salário mínimo em 2023?
Até o momento, há duas opções: o valor já proposto e aprovado por Bolsonaro de R$ 1.302 e o novo valor proposto por Lula e aprovado no orçamento de 2023 pelo Congresso de R$ 1.320.
No caso do primeiro, o reajuste do benefício atual com mínimo de R$ 1.212 totaliza 7,43%. Nesse caso, o piso é de R$ 1.302 e o teto é de R$ 7.613,50, a partir de janeiro de 2023.
Caso o novo salário mínimo seja sancionado na segunda proposta, o piso do INSS será de R$ 1.320 e o teto será de no mínimo R$ 7.718,69, com reajuste estimado de 8,91%.
Vale lembrar que a reflexão é tanto sobre o aumento do salário mínimo quanto sobre benefícios como aposentadorias, pensões, além de outros pagos pelo INSS, como seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e Comissão de Prestação Continuada ( BPC) . Atualmente, são cerca de 36 milhões de beneficiários.
E a ajuda brasileira no ano que vem?
No caso do hoje benefício para famílias em situação de extrema pobreza, chamado Auxílio Brasil, o orçamento aprovado para 2023 garante um valor mensal de R$ 600 ao longo do ano. Desde janeiro, porém, o programa voltou ao modelo Bolsa Família, incluindo auxílios adicionais ao vale-gás, como o complemento para filho menor de 6 anos e o “Bolsa Verde”, para famílias que vivem em regiões estratégicas de conservação.
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